Acabo de ouvir uma acalorada discussão na Rádio Jovem Pan sobre a atuação dos empresários nas transações de jogadores no futebol brasileiro. O assunto faz refletir sobre a real culpa da diretoria corinthiana no desmanche do elenco campeão paulista e da Copa do Brasil.
Qual é o poder de decisão que possui um clube atolado em dívidas, como era - e ainda é - o Timão quando Andres Sanchez assumiu a presidência? Nenhum!
O caso mais recente de ação predatória dos clubes por parte dos empresários ainda está em andamento. A revelação argentina De Federico, do pequeno Huracán, é chamado de "novo Messi" e, segundo boatos, negocia com o Corinthians para o ano do centenário. Acontece que seu passe vale, no mínimo, 6 milhões de euros. Dizem que os empresários donos do garoto já negociam com empresários dispostos a desembolsar uma bolada para repassá-lo ao Timão.
E o Corinthians? Sabe como fica na história? Não abre a boca, aceita "emprestar" seu manto sagrado para fazer o projeto de craque aparecer para o mundo e - novamente - fica de bico calado quando a valorização acontece e um time estrangeiro chega com um caminhão de dinheiro para levar o jogador sem deixar um tostão para o clube.
A pergunta que fica é: até quando os clubes brasileiros servirão de "barriga de aluguel"? A Lei Pelé apenas tirou o poder dos cartolas e repassou aos empresários. Não que os dirigentes tivessem o direito de ter o poder. Vale lembrar que muitos deles enriqueceram também às custas dos clubes. Mas a Lei Pelé não resolveu o problema. E - pior - está matando os times de futebol!!
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
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