quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Argentina, Brasil e o ponto facultativo

A classificação da Argentina para a Copa do Mundo 2010 deixa o torneio mais interessante. Mas é de dar raiva o atual futebol apresentado pelos hermanos. Tanto que, se não tivesse conquistado a vaga, o fato não poderia ser classificado como injustiça ou fatalidade.

Ontem, contra o Uruguai, que agora define seu destino na repescagem contra a Costa Rica, o time comandado por Maradona, que voltou a ser D10s, ficou no lucro por ter terminado o primeiro tempo sem tomar gols. Na volta do intervalo, melhorou um pouco, sendo Verón o mais lúcido, responsável por organizar a bagunça que foi a Argentina em Montevidéu e durante toda a eliminatória. Messi, mais uma vez, ficou em Barcelona.

Como quase tudo no futebol depende do ponto de vista, o torcedor argentino otimista e supersticioso pode ver a atual situação como um bom sinal para a Copa da África. Nos últimos dois mundiais, venceu o time que iniciou o torneio desacreditado: Brasil em 2002, e Itália em 2006.

Já o realista irá afirmar que o futebol da Argentina tem que melhorar e muito para atender as expectativas no ano que vem. Se continuar assim, pode não passar da fase de grupos.

Brasil

A seleção, já classificada para a Copa, ficou no 0 a 0 com a Venezuela. Deviam reembolsar o torcedor que pagou o preço absurdo de R$ 100 ( valor do ingresso mais barato) para ver um jogo sem gols.

E tem mais: lá em Campo Grande (MS), cidade onde ocorreu a partida, a prefeitura declarou ponto facultativo a partir do meio-dia para evitar complicações no trânsito por conta do jogo que começou às 18h local!.

Se as prefeituras continuarem com essas boas intenções, imaginem o que acontecerá na Copa de 2014.

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